Escapismo Poético
A loucura, de fato é a maior de todas as bênçãos,
sem desafeto, sem rumo, sem amor ou paixão,
sem a incerteza do amanhã que se teme,
tal qual a certeza do ontem que nunca chega.
Quero poder cruzar os umbrais da insânia,
com a mente mais consciente de todas,
poder entorpecido, gozar a mais plena lucidez,
aquela que não nos mente, apenas nos trai contente.
Na fugidia mente atraente dos loucos,
poderia então escapar impunemente,
queria poder o que não mais posso,
fugir sem culpa, da arguta vida que aprisiona.
O poeta flerta com a morte, joga as cartas,
não com a sorte, pois ela já não mais lhe sorri,
dá-lhe um leve aceno de desdém, quase que calado,
como aquele da moça, por quem jaz sempre encantado.
imagem-google
A loucura, de fato é a maior de todas as bênçãos,
sem desafeto, sem rumo, sem amor ou paixão,
sem a incerteza do amanhã que se teme,
tal qual a certeza do ontem que nunca chega.
Quero poder cruzar os umbrais da insânia,
com a mente mais consciente de todas,
poder entorpecido, gozar a mais plena lucidez,
aquela que não nos mente, apenas nos trai contente.
Na fugidia mente atraente dos loucos,
poderia então escapar impunemente,
queria poder o que não mais posso,
fugir sem culpa, da arguta vida que aprisiona.
O poeta flerta com a morte, joga as cartas,
não com a sorte, pois ela já não mais lhe sorri,
dá-lhe um leve aceno de desdém, quase que calado,
como aquele da moça, por quem jaz sempre encantado.
imagem-google