Deixa-me
Deixa-me! Não mais me persigas!
Sei que és tu que me espreitas,
Tua sombra paira sobre mim
Afasta-te! Nada há mais para ti!
Eras lobo em pele de cordeiro
Elogios, carinhos e galanteios,
Chamei-te Sir Lancelot, meu cavalheiro,
Mas abandonaste-me, sorrateiro!
Por não concordar contigo
E com teu jeito de pensar
Trataste-me com desdém
Ferindo-me no coração, além...
Peço-te, pois, deixa-me em paz!
Penso ainda a minha maneira,
Podes chamar-me de altiva,
Mas apenas sou verdadeira.