En (fim)
Agora espero o futuro
Ao olhar-me; quem sou, nao sei
Tateio meu vulto no escuro,
Pois por tua vaidade, desnorteei
Impera o que repudio
Entre dramas e amargura
Morri no esguio frio
De minh'alma, minha própria candura
Morri no inferno
Do teu rígido falar
Talvez sintas o inverno
Nos reflexos do teu olhar
Nas quimeras
Não há um lugar pra amar
Quem me dera
Um dia só pra me reencontrar
A mais, tenho a morte dos sonhos
Amor... Pensei ter achado n'um dia de sorte
Agora, suores e perfumes nos ventos do Norte