Fantasmas e copos

Hoje, darei folga ao fígado,

não beberei,

calado, no canto daquele bar,

ficarei.

Hoje, não comemoro nada além

da dor

que ora se instala no lugar

do amor.

Hoje, deixo prá quem quiser,

copos e vinhos

e guardando tamanho desamor,

fico sózinho.

Que se bebo, me embriago,

fico chato e então choro;

fantasmas prá mesa trago

e triste, tua volta imploro.

Riva
Enviado por Riva em 10/08/2007
Reeditado em 29/10/2008
Código do texto: T601514
Classificação de conteúdo: seguro