Olhando a chuva cair do telhado...
 Lembro-me então, de  peito  apertado...
 O quanto amei e fui amado...
 O quanto já sorri...
 Na inocência de que tudo,
 Sempre seria belo e mágico...
 Eu não contava que o trem,  poderia num minuto,
 Ser descarrilhado...
 E que as rodas do tempo não param...
 E que um dia se aprende...
 Que a impermanência ,
É a única verdade dos fatos
 E um dia se percebe,
 O preço do jogo que se é jogado
 E um dia fica nítido,
 Que na vida você foi descartado
 E nestas últimas chuvas da estação...
 Esboço um pálido sorriso...
 Como fossem minhas  últimas...
 Últimas chuvas de março... 
 


 Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 24/05/2017
Reeditado em 14/06/2017
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