“Amanhã”

Passarinho,

De mansinho,

Pousou na poesia.

Com asas feridas,

Sangrava e tingia de

dor o papel que traçado de alegria,

sonhava virar pipa no céu.

Passarinho,

Devagarinho morria

E aos poucos, destruía o amanhã

Do papel!

Michele Valverde
Enviado por Michele Valverde em 23/05/2017
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