Poema Caboclo
Meus zóios já num guenta mais
Tantas lágrimas derramada
Foi embora a minha amada
Disse:Num vorto jamais!
Que é que faço da vida
Nessa prena solidão
Cá no pé da serra
Apesar do violão
Farta sua presença querida!
A dor é bastante
Penso inté que fico loco
Tudo parece distante
Do meu coração cabocro!
Fico a cismá todo dia
A sonhá com tua vorta
No seu rosto a alegria
Entrando pela mesma porta!