Falsa Esperança
Pois é... É aquela velha história sobre os motivos pelos quais nos privamos de amar. Nos privamos de mergulhar naquele sentimento arrebatador capaz de arrancar pedaços, suspiros e borboletas...
O que há?
Há beleza na dor, eu bem sei. E eu gosto desta simplicidade melancólica capaz de me inventar e reinventar nas estrelas no véu escuro.
Uma silhueta ousada estampada em sua face... É aquele maldito sorriso que me faz suspirar. Poético... Sublime.
Você me tem... Será que sabes disso?
Quando dei por mim meu cruel coração latejou... Mas não foi amor... E não seria novidade dizer que aprecio o sangue da ferida.
Disse para mim mesmo... Será diferente... Sem relutância e complicações. Será puro e as flores que você plantou nasceriam...
Eu senti, equivocadamente, que seria diferente.
Inocente.
Meu coração foi partido pelo teu sorriso e arrancado com suas doces palavras. Lembro-me bem daquele inverno... E do quão magnífico ele fora ao ter sido aquecida pela esperança do amar.
Agora... Sou apenas lembrança jogada ao vento de algo que poderia ter sido. Você plantou sentimentos e quando como se fossem flor. Mas cortou-os ao nascer. Deixou o vazio...