Falsa Esperança

Pois é... É aquela velha história sobre os motivos pelos quais nos privamos de amar. Nos privamos de mergulhar naquele sentimento arrebatador capaz de arrancar pedaços, suspiros e borboletas...

O que há?

Há beleza na dor, eu bem sei. E eu gosto desta simplicidade melancólica capaz de me inventar e reinventar nas estrelas no véu escuro.

Uma silhueta ousada estampada em sua face... É aquele maldito sorriso que me faz suspirar. Poético... Sublime.

Você me tem... Será que sabes disso?

Quando dei por mim meu cruel coração latejou... Mas não foi amor... E não seria novidade dizer que aprecio o sangue da ferida.

Disse para mim mesmo... Será diferente... Sem relutância e complicações. Será puro e as flores que você plantou nasceriam...

Eu senti, equivocadamente, que seria diferente.

Inocente.

Meu coração foi partido pelo teu sorriso e arrancado com suas doces palavras. Lembro-me bem daquele inverno... E do quão magnífico ele fora ao ter sido aquecida pela esperança do amar.

Agora... Sou apenas lembrança jogada ao vento de algo que poderia ter sido. Você plantou sentimentos e quando como se fossem flor. Mas cortou-os ao nascer. Deixou o vazio...

KauíSilva
Enviado por KauíSilva em 07/03/2017
Código do texto: T5933653
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