Livre da mentira

E que não me venha falar em saudade,

aquela cujos passos conduzem à outra cama.

A boca que serve a outros e ainda mente que ama,

por mim não será ouvida, enquanto vida eu tiver.

Estou livre das artimanhas e do engodo do engano,

desfeito de qualquer esperança, ou mesmo de qualquer plano,

qualquer rumo que me conduza ao antro daquela mulher.

FERNÃO VALVERDE BACELLAR
Enviado por FERNÃO VALVERDE BACELLAR em 28/02/2017
Código do texto: T5926692
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