Poesia inacabada
 

Solidão, quadro escuro
Que ofusca o brilho da luz
Vil, apocalíptico, obscuro
O que em mente ela produz
 
Nela não há aquarela
Nem as nuances do amor
Chora o jovem, e a donzela
No seu sombrio corredor
 
É o preservar da incerteza
Que da vazão as melancolias
Põe suas cartas sobre a mesa
Pra revelar tristes agonias
 
Uma porta  fechada
Pros desejos da paixão
Uma poesia, inacabada
Viver sem inspiração
 

Valdomiro da Costa 26/02/2017

Interação


Incerteza
 

Poesia inacabada,
não inspira nada.
É porta fechada
Para o pensamento,
que perde o intento
Tentando encontrar
A inspiração,
Pra poder rimar,
Porém é em vão.
Só tenho certeza
da minha derrota,
perdi a beleza,
pralavras são tortas.
 

Hluna 26/02/2017
 


 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 26/02/2017
Reeditado em 06/03/2017
Código do texto: T5924255
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