VIDA DILACERADA
Coração magistralmente
Dispensado por atitude
Impensada e alguém que
Não sabe perdoar
Pelo menos um instante.
Vida dilacerada
Tudo antes feito
Parece não valer
Quase nada,
Apenas uma bobeira
Fica eternamente na esteira
De sua linda estrada
E por isso mesmo
A alegria se torna mágoa
Onde a calma
Ofende a alma
E agora tudo é um imenso
Vazio que se enche de nada
E o tudo é sufoco
Por todos os lados...
Tudo antes feito
Parece não ter sentido.
Aquele seu jeito
Quase perfeito
Fora totalmente esquecido
E o perdão não vem
A tristeza é algo que resta
Nesse início de festa
Que nem existiu...
Desconfiança é a desgraça
Falta de esperança
Depositada na praça,
Antes verdejante
Mas agora é árida
E sem nenhuma sutileza,
Causando muita tristeza.
A fumaça continua forte
Os olhos marejando lágrimas
Não há flores no jardim
Apenas a desgraça da desconfiança.
Nada foi feito,
Apenas quase ato suspeito
Que trouxe tamanha dor no peito
E uma vontade de chorar
Vida inteira.
Recolocar os cacos nos
Seus devidos lugares,
Mas as cicatrizes continuam
Falando bem mais alto
Que toda uma história
De grande amor e dedicação.
Tudo isso é muito doído
Tudo isso é muito doido
Mas na loucura de amor
Por toda sua vida,
O desespero toma conta de si
A ponto de querer o suicídio.