Lágrimas de um falso poeta

Provérbios verbos canibais

Que comem nossa esperança

De sermos iguais

Destruindo o que um dia foi criança

Lágrimas lacrimejando a cólera

Lágrimas lacrimejando o desdém

Lágrimas lacrimejando a morte

Do que já foi

Amém

Sempre que olhares para o céu

Para contemplar os astros

Lembre-se que um dia foi a laranja

E agora é apenas o bagaço

Palavras não dizem tudo que penso

Pois o que digo é falso

Falsidade poética nas veias de um rato

Falácia estúpida na gleba de Odim

Oh! Pátria amada idolatrada!

Salve-se quem puder!

Burguesia corrompida e que corrompe

Na amargura da plebe rude

Pobre alma desvairada

Fica a calma pueril de um astronauta

Brasil!

Wendell Fridman de Vasconcelos
Enviado por Wendell Fridman de Vasconcelos em 15/02/2017
Código do texto: T5913894
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.