POESIA – O adeus inesperado – 01.02.2017
POESIA – O adeus inesperado – 01.02.2017
(Na madrugada)
Mais uma noite perco no vazio,
A postular por ti que não me ligas,
Como se fora no porão de um navio,
Tal qual a escuridão d’algumas brigas...
Com que direito assim tu me renegas?
A provocar-me imensa frustração,
Já não mais sou afeito a refregas,
Eu preciso adubar meu coração...
Quando falei que era safenado,
Novo pedágio pra mim descortinou,
Foi duro, mas dei uma de rogado,
Então o mundo assim desmoronou,
Mantenho as frases lindas que te disse,
Porém incluo o adeus porque pediste.
Ansilgus