A POESIA QUE EU NÃO FIZ

Queria falar, do quanto te quis,

na poesia, que eu não fiz!

Queria falar da minha saudade,

dos tempos da nossa mocidade!

Falar de flores, perfumes do jardim,

daquele mundo florido e sem fim.

Dizer o quanto fostes importante,

mesmo agora estando distante!

Gostaria ouvir do trovão o estrondo,

e chorar copiosamente em teu ombro!

Poderíamos falar da luz e do teu lume

e sentir do teu corpo o suave perfume!

Falaria das nossas lindas noites de lua

e das estrelas esparramadas na rua,

das chuvas, das águas e das poças,

das loucuras que eram só nossas!

Narraria desse teu gracioso jeito,

dos beijos quentes, do nosso leito!

Dá lágrima furtiva que não caiu

e cativa dos teus olhos, sorriu...

Poderia até falar de nós somente,

das coisas que ficaram pendentes,

de explicações que não foram ditas

e que no tempo ficaram prescritas.

Exaltaria de forma das mais poéticas,

com as rimas, musicas e as métricas,

o quanto, mais o quanto que te quis,

NA POESIA QUE EU NÃO FIZ...

D.LAGE.

Domingo Lage
Enviado por Domingo Lage em 28/01/2017
Reeditado em 02/05/2017
Código do texto: T5895402
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