O HIBRIDO

O HIBRIDO

Sou um maldito hibrido dores e sentimentos,

Às vezes do nada vem à tapa na cara por ler inglês,

Cadernos rasgados, e livros dilacerados... sangue...

Sangue na gengiva com gosto de ferro que é força

Sangue no nariz que asfixia que me faz apagar...

Sangue a escorrer pela calça, quente como urina.

Urina, fezes o que será que é quente e rubro?

Cada acerto da mão na face uma rua vazia,

Não há carros, há prédios de moradores felizes,

Cair da cadeira giratória seria uma benção ou não?

O espancamento sai do rosto e vai para o abdômen

Conto até um, apenas ate um e não posso chorar,

A urina sai como carros saindo da cidade para o litoral,

Um chute, um chute, um chute, um chute, um chute,

Cara, face, aspecto, expressão, rosto, semblante...

O calor do solado marca qualquer um deles,... Cara

O dente amolece na boca cortado pelo sapato...

Meias sociais azuis marinhos, como eu percebo isso caído...

Caderno rasgado, livro dilacerado e a falta de energia...

Pegou-me desprevenido em dia que antecede uma prova.

Sinto-me sozinho, vontade de morrer e esquecer...

Não conseguir levanta do chão, a cena seria linda,

Alguém espancar alguém de onze anos numa cadeira,

Cadeira que das voltas e entrega a face de volta ao início

Mesa de formica marrom e cadeiras de corinho iguais

Cristaleiras da mesma formica que tinha prazer em arrumar

Não vejo os fatos e acontecimentos, mas vejo os sentimentos.

Maldito Sidney, maldita Tica, maldito professor Caca. , maldita vida...

Sidney o progenitor que devia ser castrado por ser macho e não pai

Tica diretora que na frente de quarenta alunos humilhou o humilhado

Professor Caca que queime no inferno homossexual barbado

Que por manter uma postura rígida de homem que da para homem

Humilha que está machucado e humilhado... Queria encontra-los

Todos no inferno e urinar na cara deles... Um a um, Caca barbado...

Você foi o pior dos piores... Tato para adolescente menos que zero

Talvez olhasse nos adolescente tesãozinhos e ficasse com o pau duro...

Odeio a você Caca! Odeio você Tica pela sua falta de Tato

Odeio você Sidney por me espancar sem ter uma razão...

Queria odiá-la mãe... Mas você submissa ao se macho alfo

Odeio a igreja católica e morte a todos seus símbolos...

Prefiro Lúcifer a Jesus quando me lembro dessa passagem

Dói o meu peito... Quero meu barbitúrico com vinho

O cloreto de potássio na gaveta seria um trunfo de coragem

O bisturi um dia a dirigir com uma garrafa de vodca...

Aprendo o verbo “to be” e tenho hemorragias insanas que cansam

E deixa largado e com dor e nada parece operar com nada...

Com faço para ser excomungado pela igreja católica romana?

Não escolhi ser batizado por ela, não escolhi ser crismado por ela...

Com ela não quero vínculos... Como ser excomungado dessa merda?

Meu padrinho e madrinha morreram então sou sozinho perante o batismo

Nego a fé cristã... Quero ir para o inferno e conhecer Lúcifer

Carta em latim para o Francisco pedindo a meu excomungar?

Já escrevi dezenas e nunca tive resposta... Como desvincular disso?

Odeio-me... Odeio-me... Odeio a fé de meus pais hipócritas...

Odeio o ritual católico... Quero ser excomungado... Como fazer?

Não vejo a hora de partir nem que seja num voo insano no álcool.

André Zanarella 23-012017

Sem correção direta no site.

se alguém conhecer dona tica professora de matemática e professor Caca professor de inglês de Amparo- SP... indiquem o texto

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 24/01/2017
Código do texto: T5891009
Classificação de conteúdo: seguro