POESIA – Preciso de paz – 16.01.2017
POESIA - Preciso de paz – 16.01.2017
De minha vida já nem sei mais o que faça,
Estou perdido e não tem cura e não tem graça,
Meu peito sem amor desvaneceu,
Simplesmente joguei fora o que era meu...
Do que adianta viver na ilusão,
Por vezes machucando o coração,
De quem um dia já me pertenceu,
E o que é pior, também o meu...
Estou disposto a abdicar dos meus dias,
Em busca duma paz serena e duradoura,
Abandonar de vez muitas orgias...
Não adianta alguém tentar interceder,
Sempre acreditei numa melhora vindoura,
Por tudo isso eu preciso fenecer.
Ansilgus
A foto é da minha penúltima tela em óleo - 70 x 50 cm.