Covardia
Covardia
Você dizer eu te amo com coração vazio, com lábios doces que corrompe à verdade
Mascarando à maldade de quem
De quem sorve à mentira destilada nesse calor do meu amor ingênuo que pra ti entregou
Como tolo eu sou nem tive à noção de saber ler nas entrelinhas das mentiras vivas vida da tua boca direto ao meu pobre coração
Era tiro certeiro nem mesmo o melhor arqueiro podia com tanta maestria acertar um alvo com tanta destreza como acertará com delicadeza esse meu peito com jeito dizia amor, juraras paixão dizias dormir comigo à distância em sonhos de amor que chegará molhar o cobertor que me prendia no coração onde era a mais sublime prisão passará dias neste delírio
Amor, desejo, paixão, sedução
Covardia mesmo era que arquitetaras um amor
Me enganou ! magoou ! matou !
O brilho dos meus olhos
Alegria da minha vida
O meu desejo de viver
Quando por covardia dizia por brincadeira ora maldade
Quiçá vaidade alma vazia
Por dizer com coração duro
Sem nada sentir
Como você pode mentir assim
Quando dizia eu amo você !
Ricardo do Lago Matos