Massacre
Massacre
Os Bruxos que tens idolatrado,
Não passaram de abutres se alimentando de meu fígado.
Covardes glutões mesquinhos,
que hoje só se aproximam quando estou acorrentado.
Se parece com os professores aprendizes,
que cegos, exteriorizam aquarelas de sangue,
transformando seus calafrios e incertezas em agulhas,
E arremessando-as nas feridas, perenes, periféricas.
Esses são os que acham que minha garganta é cinzeiro
onde se despejam seus cremados esquecidos,
se esquecem que não é necessário frieza para degolar opositores,
E sim para não ceder ao carregar seus corpos.