No escuro

No escuro

Desespero, pânico, terror

Aqui sozinho diante de mim

Rindo das minhas lágrimas

Que rolaram, escorreram, lentamente

Umas gélidas outras quentes

Machucaram minha alma

Pobre ser inocente

Proscrito da felicidade

Do amor um indigente

Abandonado com à paixão

Que atormentado será até

O ranger de dentes

Louco ! Afogado na sua lucidez

Viaja nas lembranças desse amor

Que outrora o deixou

Eterno amor decadente

Nessa tortura o colocou

Algoz desse martírio

Sabe da sua dor !

Aprecia tudo sorridente

Aguarda que afogue-se nas suas lágrimas carmesim que no desespero na face que um dia beijou lavada com todas elas ficou

Amor eterno amor !

Porque no escuro sozinho

Me deixou olhou dentro de mim

Onde um dia teve seu amor

Agora devora-me esse vazio

No escuro que existe maior

Em mim que o desespero,

À solidão e à dor que ficou

Pelo abandono desse amor.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 06/01/2017
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T5873536
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