Bifurcação

Enfim chegamos a um ponto onde não cabe mais a indecisão

Nada quero do que é teu, mas, o que é meu, não te dou não

Se esse tufão engoliu-nos como Baleia tragou Jonas

Não desejo mais beber do mesmo cálice que tomas

Porque meus planos não são mais os mesmos que os teus

Esse tempo já se foi e o atual momento, é adeus

Sinto-me como alguém que leva o amigo à estação de trem

Abraça, acena e até mareja os olhos, pois lhe quer bem

Mas logo retorna aos seus afazeres rotineiros, é a vida que chama

Ela clama por mudança, renovação, não há porquê haver drama.