DESALENTO
Minha poesia adormeceu!
Não sei se por falta de alento,
Ou pelo sonho que morreu.
No espaço vazio,
Um recanto sombrio...
Nem o sentido de vida ali renasceu.
Parece tudo findo,
Inspiração fugidia
No limite de sua agonia.
Agora, resta-me, calada,
ver meu canteiro que secou...
Olho desalentada,
A minha poesia que se calou!
Naget Cury, Set. de 2015.
Editada em Dez. de 2016