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PASSAGEIROS D'UM MESMO TREM...

De posse de uma passagem de ida, onde não há mais a volta
Carrego ciente na consciência os meus segredos em degredos
Envoltos num bornal onde a alça pesa-me os ombros, enredos...
O trem da partida segue agora em linha reta, leve e solta

Solta aos ventos e tempestades q'eu inda as espero atravessar
Coração sente o peso da maldade tentando de ti se afastar...
Sem motivos aparentes finjo e fujo de mim mesmo, fantasias...
Do trem da vida, vejo os dias passarem a lágrimas e poesias

Sou só um passageiro de um trem sem um destino certo 
Tentando corrigir um coração rasurado pelos riscos do mal amor
Um amor que de tanto amá-lo, me fez sofrer pela mesma flecha

Não busco saídas mas, previ o lapso de não ter sido esperto
Ao lado do cupido, você foi quem mais ofertou-me na vida a dor
Sangraste-me à alma, dilaceraste o coração por uma única brecha...

(Simone Medeiros)
23/11/2015
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 27/11/2016
Reeditado em 13/03/2021
Código do texto: T5836355
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