O silêncio que me habita
Calou-se a minha verve...
Ela se alimentava de ti.
Subtraíste-me o deleite do qual me nutria.
...................................................................
Pode-se cortar a faca o silêncio que me habita.
Denso, ele tomou-me os dedos
que, desatinados, furiosamente
materializavam os devaneios
que protagonizávamos.
Opaco, encobriu a luz
que em meus olhos se via.
Nesta outra dimensão,
O espelho não te mostra do outro lado...