Pessimismo
Sábio aquele pessimista dono do seu eu,
Incrédulo o tal que vive com pessimismo.
Vive sabendo o que pode dizer. É meu!
E não se assusta com um mero abismo.
Sábio que percebe o que acontece,
De mil esperanças, nenhuma tem.
Difere do otimista e não parece,
Na solidão suporta não ter ninguém.
Surpreende-se com o inacreditável,
Derrotista quase pobre e miserável.
Na verdade dolorosa tem a calma,
Blinda-se em sua agnóstica alma.
Descrença resume tudo a seu respeito,
Continua sábio ao lidar com a morte.
Racional até o fim em seu leito,
Inerte e cético a sua sorte.
Lívia Lorena Marcelino
(Ilustração - Fernando Antônio da Silva)
Sábio aquele pessimista dono do seu eu,
Incrédulo o tal que vive com pessimismo.
Vive sabendo o que pode dizer. É meu!
E não se assusta com um mero abismo.
Sábio que percebe o que acontece,
De mil esperanças, nenhuma tem.
Difere do otimista e não parece,
Na solidão suporta não ter ninguém.
Surpreende-se com o inacreditável,
Derrotista quase pobre e miserável.
Na verdade dolorosa tem a calma,
Blinda-se em sua agnóstica alma.
Descrença resume tudo a seu respeito,
Continua sábio ao lidar com a morte.
Racional até o fim em seu leito,
Inerte e cético a sua sorte.
Lívia Lorena Marcelino
(Ilustração - Fernando Antônio da Silva)