SEM DEPOIS
Um vendaval de horrores o arrebata
e o lança ao céu de cinza
com pensamentos soltos de si
em círculos moventes
contrários a seus próprios;
tenta inútil agarrá-los
sorvê-los de novo.
Nada!
Roda ao nada,
no vazio pesado de horrores.
Nenhum sol.
Nenhum tom.
Só pavor.
Girando enfadado
exausto
para sempre
sem depois.