Doce veneno

DOCE VENENO

Prometeu-me eterno amor.

Em vão foram-se aquelas melodias.

Cantadas em prosas e versos.

Foi-se embora a cantoria.

Das lágrimas que inundam o rio.

Passam noites,e tardes frias.

Chorando aquela ingrata.

Por ter estragado o lindo dia.

Viciada em teu sorriso.

Rosto lindo angelical.

Não imaginava,triste sorte.

Da minha prematura morte.

No Enredo infernal.

Morreu junto a esperança.

Triste desconfiança.

De uma praga sem igual.

Um ser tão desprezível.

Que destila seu veneno.

Numa cilada mortal.

Morre triste e com amargura.

Doce veneno,que não tem cura.

Do amor que virou ódio.

Numa tão vida obscura.

Rio,20/09/16

vania araujo

chris lopes

chris lopes
Enviado por chris lopes em 20/09/2016
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