ENXUGANDO AS LÁGRIMAS
Não é triste as lágrimas dos teus olhos
Hoje, vai rasgando folhas do passado
apagando chamas
Descarrilando o vagão da inocência
Deixe a viagem ser levada adiante
sumir no horizonte, quem segue levando risos
Rasgue o cobertor que hospeda o luto
Lave a alma com a lágrima do adeus
E inteira abra a porta do presente
deixando passar a caravana do passado
Cavalgue com seus habitantes novas batalhas
montada na coragem sem vestir interrogações
Voe anunciando descobertas
A lâmina das palavras cortam como punhal
lamentos e tristezas
Enxugue as lágrimas do silêncio
sem guardar no peito o lenço
Amordace o saqueador da despedida
Cuspa da memória o veneno do lamento
gritando dentro da dor
Sem pedir licença ouse atrevimento
alimentando a fome e a sede do renascimento.
Castro Rosas