Pontes partidas
Pontes partidas
Era tudo de nós
O encontro de vidas feita de nós
Ela nos ligam onde juntaram à nós por amor
Paixão por nossas vidas
Era eu e você
Sonhando por
coisas tão nobres
Entregue a nossa própria sorte
Construímos à utopia baseada nos sonhos reais
Desejados pelas ilusões das nossas pobres vidas sofridas
Mais de repente do nada
Um vento do norte frio gélido Arrasou os nossos castelos de cartas
De onde os nossos medos
Daquele grande refúgio
Lá éramos senhores de nossas vidas
Mais não percebemos que jamais
fomos fortes juntos
Que nosso amor fosse nossa vida, num breve momento
Naquele instante de luz do bom senso
Descobri que éramos apenas pontes partidas
Não iríamos a lugar algum juntos
Pois o amor não era seu,não era nosso
Era só meu ,todo meu ,apenas meu
E você dublava a sua vida
Sem sentimentos apenas demonstrava coisas que jamais
Um dia sentirá por ser vazia
Maldosa quem sabe por jamais ser capaz de amar
Ou quiçá ter um coração
Pra poder num momento qualquer
Mesmo por ilusão deixar
O amor invadir sua vida
Pobre existência dessa criatura
Que blasfêmia em doces lábios
Sobre o amor coisa que jamais um dia ousou
Tentar sequer honrar
Quando um dia selou com juras de amor
Uma cerimônia com plateia
E um par de alianças
Que aos teus olhos
Era único desejo de valor
Que cobiçou na sua vida...
Ricardo do Lago Matos