BALADA DE UM POETA TRISTE

Qual farol a iluminar na noite o infinito,

lampejam meus olhos angustiados a buscar,

enquanto minha voz tensa cala o grito

do meu coração impaciente e triste a clamar,

e se no peito ele insistente bate aflito,

resta-me unicamente a esperança de esperar

que o amanhecer enfim me traga um lindo lume,

de um pleno azul celeste resplandente,

e uma suave bruma a aplacar minha agonia,

aliviando assim de todo os meus queixumes,

fazendo meu viver triste, contente,

e das minhas mãos surgirem poesias.

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 21/07/2007
Código do texto: T573957
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