BALADA DE UM POETA TRISTE
Qual farol a iluminar na noite o infinito,
lampejam meus olhos angustiados a buscar,
enquanto minha voz tensa cala o grito
do meu coração impaciente e triste a clamar,
e se no peito ele insistente bate aflito,
resta-me unicamente a esperança de esperar
que o amanhecer enfim me traga um lindo lume,
de um pleno azul celeste resplandente,
e uma suave bruma a aplacar minha agonia,
aliviando assim de todo os meus queixumes,
fazendo meu viver triste, contente,
e das minhas mãos surgirem poesias.
* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.