Vã esperança

O boêmio repousa seus pensamentos

sob a luz de um poste solitário

Descansa os pés que dançaram,

enquanto conduzia

a bela do cabaré que para ele sorria.

Moça que aguarda

o retorno daquele que tem

somente a noite como amada.

A dançarina espera por seu par

Todas as noites ela sonha em dançar

As luzes se apagam,

ela volta para casa a lamentar.

Vem a solidão

Sente-se usada

Deixou-o sentir seu perfume...

Assim como o barco repousa à margem do rio

Solitário,

Abandonado,

A moça sente seu coração vazio

Aquele que a iludiu,

não voltará,

pois só tem a lua para amar.

Wall Carrilho
Enviado por Wall Carrilho em 17/08/2016
Reeditado em 04/10/2016
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