Vã esperança
O boêmio repousa seus pensamentos
sob a luz de um poste solitário
Descansa os pés que dançaram,
enquanto conduzia
a bela do cabaré que para ele sorria.
Moça que aguarda
o retorno daquele que tem
somente a noite como amada.
A dançarina espera por seu par
Todas as noites ela sonha em dançar
As luzes se apagam,
ela volta para casa a lamentar.
Vem a solidão
Sente-se usada
Deixou-o sentir seu perfume...
Assim como o barco repousa à margem do rio
Solitário,
Abandonado,
A moça sente seu coração vazio
Aquele que a iludiu,
não voltará,
pois só tem a lua para amar.