POESIA – Transitando – 28.07.2016
POESIA – Transitando – 28.07.2016
(Na madrugada)
E nessa minha contumaz fraqueza,
Medo da violência e da ruindade,
Apenas numa coisa tributo certeza,
Que não viverei uma eternidade...
Por mais que falem em longevidade,
Em quase nada, bem pouco me atinge,
Não prospera viver sem qualidade,
E na verdade muita gente finge...
O coração simplesmente batendo,
Fraco como relógio de pilhas cansadas,
Sem energia eis que já tremendo...
Numa bengala vou me sustentando,
Sem equilíbrio, pernas delicadas,
Em sinal de que a vida vai passando.
(Na madrugada)
E nessa minha contumaz fraqueza,
Medo da violência e da ruindade,
Apenas numa coisa tributo certeza,
Que não viverei uma eternidade...
Por mais que falem em longevidade,
Em quase nada, bem pouco me atinge,
Não prospera viver sem qualidade,
E na verdade muita gente finge...
O coração simplesmente batendo,
Fraco como relógio de pilhas cansadas,
Sem energia eis que já tremendo...
Numa bengala vou me sustentando,
Sem equilíbrio, pernas delicadas,
Em sinal de que a vida vai passando.
Ansilgus
Nota: A foto é de um tela a óleo, de minha autoria, que já tem 22 anos, e a encontrei na casa de uma filha. Foi o mesmo que achar um filho perdido...vibrei muito.