Baile de Máscaras
De longe a luz do sol cai,
A noite ainda nem teve início,
Então abro a gaveta de máscaras,
E escolho a da diversão!
Hoje tem balada, hoje tem bebida,
E meio as dores, me escondo,
Camuflando minhas tristezas,
Numa noite que será como outras!
Aonde beberei para ficar feliz,
Embora no alvorecer,
Serei “eu”, o mesmo e sozinho “eu”,
Sem aquela visgosa e lodosa mascara de “falsidade”.
Hoje vou me esquecer que um dia amei,
Hoje vou me esquecer que te beijei,
Também esquecerei que te amei,
Para que ao amanhecer possa sofrer as dores de um amor!
A gaveta es cheia de máscaras,
Mas quando chego em casa,
Um castelo de verdades me espera,
Fazendo de mim, um fétido e podre humano,
Enveredado naquela única verdade,
A que um homem sem o amor,
É apenas um ser superficial,
Vivendo em um eterno baile de máscaras,