Luz ao fim

estais tão quebrado oh coração aquebrantado em lágrimas que hás feito um rio em meio ao frio da noite alma gêmea gemendo implora tira isso de dentro pra fora

deserto incerto concreto abalado emocional o drama dramatiza a trama de pensamentos impuros escrupulosos oculto por trás de uma mágoa rancor desprezo por ser rejeitado desde o início até o meio o fim não será novidade enquanto estiver em meio a mocidade

cinzas de um mundo que já és colorido por natureza alegria na risada exuberante escandalosa espalhafatosa por trás de um sorriso esconde as lágrimas de todos os dias em silêncio durante toda a madrugada

a morte é linda porém tão fria sinto seu toque como o beijo da despedida de um coração gelado um corpo calado como sem alma estiver andando sem rumo por onde der sufocado pela paixão tomado conta pela depressão

escuridão de uma maior decepção ilusão em acreditar que tudo poderia mudar em fim já estou sem ti me prostro pela última vez para novamente sorrir em lágrimas em sangue em rios de lama com o rosto no pó frio está meu ser sem razão para viver morri hoje para renascer em outra vida qual ainda devo nascer baboseira a dizer não existe reencarnação quando a única razão é viver nessa vida para colher na próxima cujo tempo não é esse templo algo maior será quando tudo se findar lá estarei de mãos dadas com o rei toda lágrima enxugará e o sorriso em meu rosto novamente voltará para todo sempre sempre será louvado seja aquele que me deu a última chance de contigo reinará minhas forças renovadas firmadas nEle em prantos estive já não estou mais pois a luz brilhou o sol raiou e o fim da tristeza acabou sobrando alegria de poder viver eternamente sorrindo como nada estivesse acontecido.