R O T I N A - Poesia nº 31 do meu terceiro livro "Relevos"
Sorrindo, subimos...
E logo agasalhei o
Seu pêndulo animal.
Ele ia entrando e saindo,
Entupindo-me, esvaziando-me.
Dá-me um cigarro?
Fecho a porta e fico só.
Como sou forte!
Como sou burra!
E as lágrimas azuladas da maquiagem,
Escorrem no meu rosto suado, estático,
Borrando as angústias da minha rotina.
Eduardo Eugênio Batista
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