Ainda e já

Eu ainda sou aquela poesia que você deixou em mim,

Ainda sou aquela poetisa meio perdida,

E apaixonada pelo amor.

Ainda sou aquela mulher de palavra,

E aquela menina frágil,

Que não desiste do amor,

Ou da poesia.

Que fica abobada quando ama,

Que se perde por se doar.

Ainda sou aquela garota cheia de sonhos,

Aquela menina que quer conhecer o mundo.

Mas as vezes sou uma mulher amarga,

Que ja não quer prometer,

Que ja não consegue seguir o sonho,

Que quer desistir do que gosta,

E que ja quase não quer amar.