Poesia Da Tarde

Meus olhos veem além

Da realidade tão sutil

Para o que de fato é

Cada ação e sentimento aqui.

Um destino pelo qual

Não caminhei em intenção

Sobrepõe aquilo em que tanto

Um dia acreditei.

Flores morrem em minhas mãos,

As quais sentem o peso dos meus passos

Em rumo certo para um fim

Tão sombrio quanto eu.

Meus fantasmas continuam

A me assombrar dentro de mim,

Seja pelo passado ou pelo futuro

Que corrompidos se encontram

Mais a frente do presente.

Tentando ir adiante,

A chuva maquia as lágrimas

Que poderiam ser de sangue

Devido ao desespero por si constante

Até em falsas orações.

Edilson dos Santos
Enviado por Edilson dos Santos em 28/06/2016
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5681459
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