Poesia Da Tarde
Meus olhos veem além
Da realidade tão sutil
Para o que de fato é
Cada ação e sentimento aqui.
Um destino pelo qual
Não caminhei em intenção
Sobrepõe aquilo em que tanto
Um dia acreditei.
Flores morrem em minhas mãos,
As quais sentem o peso dos meus passos
Em rumo certo para um fim
Tão sombrio quanto eu.
Meus fantasmas continuam
A me assombrar dentro de mim,
Seja pelo passado ou pelo futuro
Que corrompidos se encontram
Mais a frente do presente.
Tentando ir adiante,
A chuva maquia as lágrimas
Que poderiam ser de sangue
Devido ao desespero por si constante
Até em falsas orações.