Sonolência...

Depois de tantas ânsias......
De tantos sonhos feitos e desfeitos...
Descortinou-se-me, um sentido sem sentido
Uma fatalidade, sem um fim escrito
O frio cálice da ilusão...
O nascer e morrer dos sonhos...
O desfalecer dos complexos mundos...
O compor e decompor na eternidade...
O plural de vidas vividas...
Sentidas, perdidas...  
Dou-me o direito de rir e chorar... 
Enlouquecer, debochar...
Causa-me sonolência pensar...
Cansa-me de morte argumentar...
Sobre a insensatez do inalcançável...
Que sonolência....
Que sonolência...

 
Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 18/06/2016
Reeditado em 04/10/2018
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