POESIA – As rosas da dor – 04.06.2016
 
Hoje tenho a oportunidade de postar um trabalho de minha autoria, que tenta mostrar a paisagem da Enseada dos Corais, aonde contruí minha casa de praia que, por força das circunstâncias, fora vendida, porquanto estava sendo muito mais um peso do que uma área de lazer. Data de 2003, tem um metro por 70 cm e é em óleo sobre tela.


 
POESIA – As rosas da dor – 04.06.2016

 
“As rosas não falam” dizia o poeta,
Essas pretendem só agradecer...
Felizes momentos de forma completa,
Que passamos tão juntos pra nunca esquecer...
 
Mas não se utilize de espinhos do orgulho,
Da injustiça ou até da indiferença,
Pra arremessar contra mim tanto entulho,
E esquecer nosso amor numa sentença...
 
Creia, você não é a mesma que foi antes,
Ou tudo foi apenas passatempo,
Os seus olhos já não se mostram tão brilhantes...
 
Certo, a ingratidão destrói o amor,
Mas não pode ser tão rápido como o vento,
Inda não sei como dissipar essa dor.


 
Ansilgus

05/06/16 08:51 - Cristina Gaspar mandou esse mimo, que publico com muito prazer:

Os Espinhos do Torpor

Tantas rosas me ofertastes
Nelas eu via beleza e amor
Me observavas como em testes
Não entendia isso nem podia supor

Me dediquei a ti com todo carinho
Nada nunca te pedia em troca
Cuidei de nosso lar tal qual um ninho
Me bastava te sentir em nosso lar casa oca

Depois tudo foi mudando continuamente
Tu esquecestes do nosso amor tudo ruiu
Nem mais me acarinhavas ficastes dormente
Num limbo as rosas ficaram meu mundo caiu

Me culpastes frio e ficamos distantes
Cansei larguei tudo e enfim parti
Só restam espinhos das rosas de antes

Em mim ficou o vazio e a dormência
Me sinto também culpada pelo fim
Em desterro ficastes erramos paciência

 
06/06/16 09:56 - Jacó Filho interagiu com esse expressivo soneto, que ficou, esse sim, mui belo e valorizou o de minha lavra. Muito grato.

"LIÇÃO PELA DOR"

Esqueceste de mim transitando a vida,
E do amor próprio, fazendo prioridade,
Feriste ao ponto de fazer a identidade,
Sem as "digitais" da pessoa conhecida...

Dedicaste teu amor, antes a terceiros,
Perdendo teu valor, com retorno vazio...
Provocaste a todos, um sentir arredio,
Num clamor do ego pra ser o primeiro...

Persististe num erro que me fez sofrer,
Levaste aos demais dolorosos reflexos,
Originaste traumas e males complexos...

Terminei ofendido, e nunca por querer...
Aprendi que amar, evitando o excesso,
Elevou minh'alma num sábio progresso...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre..
ansilgus
Enviado por ansilgus em 05/06/2016
Reeditado em 18/07/2016
Código do texto: T5657624
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