DESANUVIAR

Quando os vossos rostos tristes

Contemplaram o horizonte insólito

Desanuviaram-se, e o dedo em riste,

Revelou-se um engano melancólico.

Toda a esperança desolada

Prometida por mentes pensadoras

Deu-se por fim com os burros n’água

Como as almas russas pecadoras...

Eis que o engano enuviavam vossas mentes

De bom grado as mãos entregues às correntes

Enquanto o mal crescia entre o povo sutilmente

Desinformados no correto politicamente,

Das astucias com inebriam os atos solenes,

Cuidou estar são e não soube, morreu doente...

Abimael Borges
Enviado por Abimael Borges em 25/05/2016
Código do texto: T5646805
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