DESANUVIAR
Quando os vossos rostos tristes
Contemplaram o horizonte insólito
Desanuviaram-se, e o dedo em riste,
Revelou-se um engano melancólico.
Toda a esperança desolada
Prometida por mentes pensadoras
Deu-se por fim com os burros n’água
Como as almas russas pecadoras...
Eis que o engano enuviavam vossas mentes
De bom grado as mãos entregues às correntes
Enquanto o mal crescia entre o povo sutilmente
Desinformados no correto politicamente,
Das astucias com inebriam os atos solenes,
Cuidou estar são e não soube, morreu doente...