Fingindo ser um molusco?
Roubou, até cansar como se fosse o único!
Quando foi sindicalista, provou que não era.
Mesmo dono de tanta falsidade em público,
Fugiu, se elevou falseando ser de uma fera.
Deitava e embebedava, fingia ser bom de lar.
Quando inquirido, agia, desentendo o bando;
Coçava o ouvido, usando apenas seu anular,
Pois perdera o mínimo, talvez até roubando...
Agora que viu a coisa ficando bastante preta,
Mudou a votação, com a feliz de uma “tapada”.
Obrigando-a, esconder-lhe como um ministro.
Pra fugir da cana, como quem “não fez nada”.
Passaram para o Moro, pra ser bem julgado,
Pensa feliz, que seja um juiz bom e “mutreta”,
E que diga: “Não vejo nada, de tanto errado!”
Mas vai levar tombo dado como com muleta.
O pior de tudo é saber para onde é que está
O dinheiro, que o Molusco, pôs numa malona,
Levou para fritar um boi,ou foi lá pro Ceara?,
Será que ele escondeu no meio de que zona?
Nós brasileiros, com a paciência estourada,
Que saia da minha vida e vá pra prisão e já!
Queremos só Justiça e nada mais que nada
E a dama voltando para aquela que só “já dá”.
Queremos ser felizes e vivermos plena paz,
Como no pôquer, ao se tirar a quadra de ás.
Dr.Márcio Funghi de Salles Barbosa
drmarcioconsigo@uol.com.br