Meu mundo

Olho ao redor, enxergo cinza e abstrato...

Não existe a variação, vejo mesmo tema,

Como uma pintura que não há forma.

Tento com esforço, seguir este meu dilema,

Em meio aos conflitos, como serão os atos?

Não posso me render a certos estratagemas.

Não vou mudar o meu jeito simples de ser,

Para outros com prazer enganar e satisfazer.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Não irei transformar a minha maneira.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Peça-me tudo... menos isso agora,

Pode esperar com calma pela demora.

Neste pequeno lugar sou feita de cor e luz,

Meu mundo é imenso universo que reluz.

O coração é o palco onde brilham sentimentos,

Vou vivendo, não sei... de pequenos momentos.

Engrandecendo com sutileza os instantes,

Sem saber se ao certo caminhará comigo o amor.

A poesia... amiga trás o aconchego e o calor...

Contagiando-me com intensidade o seu furor.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Não irei transformar a minha maneira.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Peça-me tudo... menos isso agora,

Pode esperar com calma pela demora.

Vou caminhando entre os campos floridos,

Seguindo o vôo da borboleta liberta.

Deixando os meus sonhos coloridos,

Permanecendo com a porta entreaberta.

Para quem saiba você possa entrar algum dia,

Usufruir em teu corpo a luz do luar que irradia.

Apenas fica o desejo que a alma contagia,

Esperando que não seja uma doce nostalgia.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Não irei transformar a minha maneira.

Neste meu mundo sou a estrangeira...

Peça-me tudo... menos isso agora,

Pode esperar com calma pela demora.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 29/03/2016
Código do texto: T5588420
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