Da esperança morta
Da esperança morta
Do sangue que verte lentamente
Ferida na alma e na dignidade
O rasgo feito na moralidade
Que perdurará eternamente
Dos sonhos que me foram roubados
Da esperança de crescer
De viver e feliz então perecer
No mar de lama foram atirados
Da pátria que queríamos forte
Pelas mãos vis de porcos políticos
Criaram meu Brasil apocalíptico
Sob a penumbra ocre da morte
Da esperança que jaz na ilusão
Cirurgicamente roubada de mim
Sem perspectivas, sem um fim
Rasgada do meu pobre coração
Eduardo Benetti