Mephistopheles Da Poesia
Pulo? Mas eu já me joguei...
Quando chegar se não há para onde ir?
A ilógica lógica do existir
e por conta do paradoxo mundo existindo fora de mim
o melhor lugar sempre é o começo de uma estrada sem fim...
Esperar não é de minha natureza
mas sofrer parece que sim
e por isso, somente por isso, mesmo dizendo: "não"
eu vou ficar aqui...
Eu estou tentando não esperar...
A estrela não busca os homens
são os homens que sonham com elas...
Por isso eu fiz da dor arte e sem dor talvez não fosse poeta...
Mas há uma centelha de felicidade
há nessa muda e cinza incensação
uma cor tímida de felicidade
se a tristeza deixa cicatriz
as alegrias são pendores da saudade
Aquelas que nos fazem crer que adeus algum quer dizer fim...
Talvez eu seja um coração cigano
incrédulo coração que por medo
mudou de plano, de estrada e em poema faz segredo...
Ou experimento a normalidade dos anormais que vagueiam como zumbis sem perceber a beleza do caminho...
Talvez tenha que seguir sozinho
pois foi assim que cheguei e assim devo seguir até o dia de partir...
Mas nesses rabiscos ainda quero ofertar um tanto do mel que bebi dos lábio de um santo pecador...
Esqueçam que não há em mim moral para aconselhar...
Mas... Até digam adeus ao amor, mas nunca deixem de amar!
Sigam... Tanto há pra ver no mundo, tanta beleza contrastando com a maldade... Mas que o funesto não seja grades em sua liberdade.
Voem, sem destino e sem bagagem
e mesmo que sejam predestinados ao choro... Sorriem...
Não seja da dor um propagandista
Mesmo caído, sei lá, arrume um jeito e não desista!
E se isso for ser cínico...Então que mintam!
Todos temos a nossa serpente maligna que nos quer ver contorcer em derrota...
Nos pede todas as noite uma caneca de dor, gotas com gosto de mar...
E quando estiver forte ela vai atacar... Contudo digo para as pedras do caminho: ainda penso se te faço degraus ou as uso para edificar moradia...
Digo as árvores do caminho: Ainda penso se desfruto da sombra ou se amarro em algum galho uma corda...
Mas aos pássaros digo: Eu caminhei, se me seguiram eu não sei
Mas nesse momento eu parei
Companheiros dos céus me empurrem! Se eu fizer força pra voltar, não demorem, podem em revoada me matar!
Pulo? Mas eu já me joguei...
Quando chegar se não há para onde ir?
A ilógica lógica do existir
e por conta do paradoxo mundo existindo fora de mim
o melhor lugar sempre é o começo de uma estrada sem fim...
Esperar não é de minha natureza
mas sofrer parece que sim
e por isso, somente por isso, mesmo dizendo: "não"
eu vou ficar aqui...
Eu estou tentando não esperar...
A estrela não busca os homens
são os homens que sonham com elas...
Por isso eu fiz da dor arte e sem dor talvez não fosse poeta...
Mas há uma centelha de felicidade
há nessa muda e cinza incensação
uma cor tímida de felicidade
se a tristeza deixa cicatriz
as alegrias são pendores da saudade
Aquelas que nos fazem crer que adeus algum quer dizer fim...
Talvez eu seja um coração cigano
incrédulo coração que por medo
mudou de plano, de estrada e em poema faz segredo...
Ou experimento a normalidade dos anormais que vagueiam como zumbis sem perceber a beleza do caminho...
Talvez tenha que seguir sozinho
pois foi assim que cheguei e assim devo seguir até o dia de partir...
Mas nesses rabiscos ainda quero ofertar um tanto do mel que bebi dos lábio de um santo pecador...
Esqueçam que não há em mim moral para aconselhar...
Mas... Até digam adeus ao amor, mas nunca deixem de amar!
Sigam... Tanto há pra ver no mundo, tanta beleza contrastando com a maldade... Mas que o funesto não seja grades em sua liberdade.
Voem, sem destino e sem bagagem
e mesmo que sejam predestinados ao choro... Sorriem...
Não seja da dor um propagandista
Mesmo caído, sei lá, arrume um jeito e não desista!
E se isso for ser cínico...Então que mintam!
Todos temos a nossa serpente maligna que nos quer ver contorcer em derrota...
Nos pede todas as noite uma caneca de dor, gotas com gosto de mar...
E quando estiver forte ela vai atacar... Contudo digo para as pedras do caminho: ainda penso se te faço degraus ou as uso para edificar moradia...
Digo as árvores do caminho: Ainda penso se desfruto da sombra ou se amarro em algum galho uma corda...
Mas aos pássaros digo: Eu caminhei, se me seguiram eu não sei
Mas nesse momento eu parei
Companheiros dos céus me empurrem! Se eu fizer força pra voltar, não demorem, podem em revoada me matar!