PROFUNDO VAGAR

Sou uma incógnita

fantasiado de eu,

meu destino está vazio

vazou para o nada...

As ruas estreitaram

meu caminhar,

até para rezar simplifico,

não tenho nada a declarar.

Sou peregrino do amor,

aqui aportou sem regressar...

sou o silêncio da paz,

o eterno abismo do domínio.

Já não me conheço,

procuro minha máscara no espelho,

encontro rugas marcadas na vida

de infrutíferas esperanças...

Sergio Diniz Barros Guedes
Enviado por Sergio Diniz Barros Guedes em 22/03/2016
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