Quando Conta Minas

Olhas o todo em tudo

Não vês nada

O enigma explicita-se

nos teus olhos inertes

Ouves quase tudo

Não escutas nada

O silêncio aborrece

no teu pensamento barulhento

Tocas quase tudo

Não sentes nada

Degustas quase tudo

Não sentes nada

Cheiras quase tudo

Não sentes nada

Quando perto de ti

Sinto quase nada

Quando te vejo

Sinto quase nada

Quando te ouço

Sinto quase nada

Quando tento te esquecer

Trago tudo à memória.

Majal San
Enviado por Majal San em 20/03/2016
Código do texto: T5579424
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