DESALINHO
Em recuo ao recluso
Em paciência por definição
Clausuro-me em diligência
O que faz matar meu coração
Dias santos
Mortos vivos
Anjo mau
Por você incisivo
Lanço minha voz
Em temporal
De tudo que a vida me deu
Nada pude jogar fora
Nem o amor que é somente seu
Me despeço de você agora.
Lágrimas vertem de meus olhos
Como gotas em desalinho
Poderia ver você lá fora
Jurando bem baixinho
Que seu amor sem demora
Me espera com carinho.