DESALINHO

Em recuo ao recluso

Em paciência por definição

Clausuro-me em diligência

O que faz matar meu coração

Dias santos

Mortos vivos

Anjo mau

Por você incisivo

Lanço minha voz

Em temporal

De tudo que a vida me deu

Nada pude jogar fora

Nem o amor que é somente seu

Me despeço de você agora.

Lágrimas vertem de meus olhos

Como gotas em desalinho

Poderia ver você lá fora

Jurando bem baixinho

Que seu amor sem demora

Me espera com carinho.

Ruggeri
Enviado por Ruggeri em 12/03/2016
Código do texto: T5571258
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