Desalojado.
Todos meus sonhos e poesias.
Todo o meu coração e fantasias.
Estou, por inteira, vazia.
Desespera-me não haver lugar para onde eu possa voltar.
Lugar o qual deveria existir para pousar meus pés cansados.
Um lugar qualquer que fosse só meu.
E numa fria tarde de segunda.
Não havia onde pudesse me esconder.
\todos os caminhos estavam cheios.
E cheios de tanto que nada me caía bem.
E numa sólida tarde só,
Não existia onde eu pudesse parar.
Estavam todos vagando
Vagando no vão, viés só, tênue... Dó!
Pela primeira vez, não tinha lugar algum para ir...