QUATRO E TRINTA...
Quatro e meia da tarde,
saio, para te encontrar,
na hora o sol não arde,
necessito consigo falar,
falar, da minha tristeza,
de ver a vida desabar,
da lua e da sua beleza,
quando derrama o luar!
É tarde já quatro e trinta,
espero, que saiba e sinta,
sempre te procuro na rua,
minha vida na sua continua!
Mesma tarde, mesma hora,
aquela que fostes embora!
O sol não mais nos aquece,
e o seu brilho desaparece!
Espero, que ninguém minta!
Indago: ainda existe amor?
São quase dezesseis e trinta,
falta pouco, para o sol se pôr...