Menino covarde
Nunca reconheceu meus sacrifícios
Me chamava de louca, descontrolada
Não valorizou os meus sorrisos
Me jogava de canto, me espancava
Foi desonesto em todos os momentos
Enquanto eu sangrava.
Fantoche, eu me sentia culpada
Pedia perdão por seus vacilos
Escondia as manchas do corpo
Com os meus tecidos.
Mas toda mulher um dia cansa
Já não me controla, jamais,
Pedi o divórcio, arrumei um emprego
Eu só quero paz
Espero que esteja aprendendo
Não tenho pena, nem saudade
Não volto e quero justiça,
Menino covarde.