Menino covarde

Nunca reconheceu meus sacrifícios

Me chamava de louca, descontrolada

Não valorizou os meus sorrisos

Me jogava de canto, me espancava

Foi desonesto em todos os momentos

Enquanto eu sangrava.

Fantoche, eu me sentia culpada

Pedia perdão por seus vacilos

Escondia as manchas do corpo

Com os meus tecidos.

Mas toda mulher um dia cansa

Já não me controla, jamais,

Pedi o divórcio, arrumei um emprego

Eu só quero paz

Espero que esteja aprendendo

Não tenho pena, nem saudade

Não volto e quero justiça,

Menino covarde.

LARI SSA
Enviado por LARI SSA em 15/02/2016
Reeditado em 09/04/2016
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