Edna Frigato, Te Amo!!!
"O amor sentado sobre o crânio desta humanidade, e sobre este trono profano a rir de maldade..."
(Charles Baudelaire)
Ah, Edna! só você, uma felina para ter me jogado ao abismo do
amor. Eu, nesse meio todo despedaçado; refaço-me atado ao amor do destino, inda brado alto: Te Amo! In vero, com todo apreço, pois pelo que já li nos vossos comentários aqui no RL. Digo-te, você é uma gata demasiadamente humana _ de profundis veritas _
Quanto ao soneto, acho que não foi tão péssimo assim, causou o riso, quem sabe o espanto, ora foi meu propósito e, fiquei feliz porém não me assoberbo por isso, o mesmo torna-se expressão artística _ não expressa meu “Eu” contraditório, pueril e inútil.
Que bom seria um mundo todo feito de prosa e poesia, Frigato? decerto seria um estado permanente de felicidade: Mas, eis a realidade nua e crua nos significados diversos das palavras.
Amor: palavrinha com quatro letras tão explorada nos quatro cantos do mundo, ao paladar de Profetas, Doutores, Políticos putas e afins... E daí? essa palavra é suficiente para acabar as mazelas do mundo? com certeza, não. Aí mora o perigo desta Humanitas, achar que
a palavra resolve tudo, mero engano, antes da palavra dita em alto tom, o que se espera é atitude, como tal, atitude humanitária. Coisa inerente ao Homo-Sapiens, somos racionais! racionais? Guerra em nome da Paz? Assassinato em nome do Amor?
Até quando humanidade? dentro dessas contradições vamos a um exemplo aqui no RL. Quantas escrivaninhas adentram no tema “Amor” em odes e orações? enquanto o Autor sequer tem a humildade de retribuir um comentário, e, aí Poeta o que é o amor???
Então poetisa! Desta feita essa escriba foi do simples Hominis (nunca o Poeta!) renunciado de saberes e de soberbas, que nunca fugiu da sua condição de mero humano fadado à finitude tentando ser reconhecido no epitáfio por sua atitude-humanitária, independente da palavra que isto seja reconhecido.